quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ventres livres


Os braços estendidos da libélula
Sugerem o bebedouro do leão,
Onde bebe sua gota de água e
Põe seus ovos impunes...

Mas o leão está preso!
A libélula está livre, que inveja...
Para sair para esse mundo
Colorido das árvores.

A situação é mesmo trágica
No olhar triste do leão
Em seu mundo fechado,

A libélula foi e leva junto
O que o leão inveja e ruge:
A felicidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário