terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lume afiado


A palavra espia o futuro
E expia o passado...
Cada guerra tem sua espada,
As bombas são atômicas,
Sem nenhum romantismo
Das velhas adagas.

Não há espaço para
Os cavalos dos heróis...
A independência depende
De um brado mais alto ainda...
a ponto de ser ouvido
Como nunca dantes.

Não medalhas para heróis.
Não mais heróis, apenas
Botões e civis emboscados
Por satélites e miras
Bem precisas, que nem
Estragam o casco.

A próxima guerra fará
Com que a vítima se mate.
Não haverá vencidos, apenas
A palavra... a palavra
A ferir suscetibilidades
De velhos encravos.

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