terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O silêncio do poema


O silêncio do poema
Traz das folhas cadentes
Uma nostalgia de invernos
Brutais...

Um dia dentro do tempo
O inverno era preciso,
Trazia pinhões fervidos...
(que não vem mais)

Era caminho de geadas...
Era o fruto seco da manhã
Dentro e fora de nós
Meninos entreabrindo...

Um dia o inverno será dor
Dos joelhos deflorados
Pelos caminhos gélidos,
Antes floridos.

Um dia o inverno virá
Ceifando dores e risos,
Congelará faces rígidas

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