domingo, 11 de março de 2012

esmoreceres


Quando o casal cometeu
uma criança, sem perspectiva...
Não havia esperança,
Apenas o prazer do gozo.

Enfim, se desligaram, amplo
Aspecto ruim das relações,
Terminam antes de começar
Verdadeiramente.

Quando o casal cometeu-se,
Riu-se de suas estripulias
Sem consenso, só alegrias.
Mas agora choram o censo

De terem cometido a criança,
que, de fome se estreita em
Alquebramento pelos cantos
Desta vida íntima miserável,

Em que se imbuem na derrota
Da palavra sob a força
Do instinto selvagem, iludisse
A desesperança.



Mormente


Aninhamos... caminhamos...
Sem pensar nas pedras,
Sobretudo nas pontiagudas
Pedras desse descaminho.

Estreito logradouro calhau
De intenções e desrazões...
Enfim, a face bárbara
Das ações de ira e pranto.

Espanto? Apenas ao primo
Toque, não antes de gelar
As glândulas salivares...

Aqui nos desencontramos,
Nós que nos prometíamos
Mais que pares, piras.

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