domingo, 13 de maio de 2012

Os que não estão mortos Os que não estão mortos Estão se pensando vivos. Estranha visão de caminhadas... Varreduras aos atos plenos de mágoas, tudo revendo valores dos que morreram antes. Os que não estão mortos Votam nos inescrupulosos, Vale a pena batalhar Nesse brejo, encalhados Nele como carros vesgos? É que, enquanto vivos, Propensos ao erro. Os que estão mortos Traduzem olhos chorosos Com preces, na pressa de Somar-se aos vivos aqui, Entre desviados erros E verdades oriundas Deles, outra vez vedados.

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