quarta-feira, 5 de setembro de 2012

fidelidades Pelas costas a matrona se esmera, Por trás da fera há de sempre haver Outra fera... A que se esconde na subserviência Das situações de escravidão... Ou quase. Mas é quando o esposo parte Que ela acorda-se em diversas Outras esferas, de amantes a fantasia De tantas alegorias... Que fantasma poderia ser a hora Da catarse? Pelas trilhas deixa sangue o amante, A amante acompanha a viagem Aos rincões de outrem, à margem De esperas... Entre as paredes maritais e pegadas De outras feras. Mas outra vez se abraçam ternos Os dois cônjuges enlevados horas, Agora à condição de pais na paz Dos lares. Aqui a volta faz a fantasia de Querer-se mais.

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