domingo, 7 de outubro de 2012

Por baixo dessas pedras Cadáveres comem a terra Depauperada de insumos, Que está sobre seus corpos Desamparadamente frios. Por isso as gramas crescem, Adubadas por essas fomes Criam raízes disformes Entre formigueiros musgos Sobre corpos carcomidos. Assim, parece tétrica a cisão De já não serem pessoas, Apenas ossos perambulando E nomes nos vazios das placas Sobre campas abandonadas.

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