quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Apenas um instante... Virou o ano, estão ouvindo? A menina é crescida, rojões... A idosa menos vida, rojões... Quantas paradas tivemos? É urgentemente preciso, Saudar essas pessoinhas, Mostrar o tempo vivido... Abrir o tempo esperando. O tempo assim se fechando Em sóis de manhãs floridas E féretros desafogando. Que mais a viver em vida, Se não a espera das lidas, Das viagens, das paradas, Das músicas engendradas Nos amanhãs destanto? No correr desse decênio As vidas se entreolham, Umas amanhecendo, Outras indo embora... Arcabouço Somos a prisão involuntária. Quem somos, senão humanos, Aparvalhados com tal miséria De atos escabrosos em volta? Aqui somamos os males crassos Nos atos de criminosos natos. Somos nós em mal versado fato? Somos nós, sim senhor, quando... Arcabouço de gerações veladas Pelo que plantaram e colhemos Aquietados em nossas primazias. Nivelamos-nos assim por baixo, Ao rés desse chão sangrado fato, E não nos condoemos da afasia.

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