terça-feira, 9 de abril de 2013

À procura de Deus fb É preciso buscar lá fora As gotas do que orvalhou... É, são a graça, louvores sem preço, Que aparecem diariamente E formam um quadro rústico Da beleza convidativa das manhãs. Coisa de poeta? Pois é... Por isso as pessoas Andam às tontas, Querendo cada vez mais Interiorizarem-se nelas mesmas, Presas das suas casas fechadas, Das suas grades mancomunadas Com a ligeireza dos larápios... Ainda prefiro ficar olhando Através do meu jardim, sem cercas, A atmosfera invadir-me, Com certeza não me sentirei Roubado, como fora invadido Pelas palavras da Tv. Agora Mais irreligiosidade que nunca... De uma religião de apelos, De pedintes pelos dinheiros raros Dos que oram fervorosamente Pelas curas impossíveis... Impassíveis à fala De uns larápios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário