quarta-feira, 8 de maio de 2013

olhares blog Olha, eu não aceitei o destino. Talvez tenha uma resposta para isso, De correr atrás dos impossíveis, Crendo-os possíveis, e, Passíveis de solver em água morna De uma chuva distante, Na distante infância de poças de água Com relevância para a vida, O cerceamento aos sonhos de voar... Navegar... Ser alguém a mais que O moleque de calças curtas e Suspensórios... Suspensórios, A gente usava até os oito nove anos, Daí passava a calças compridas e cintos. Agora, vendo alguns senhores usados, E seus suspensórios, voltando à infância, Com seus pesares e suas dores e dúvidas Sobre ser amado ou abandonado Dentro de suas casas esvaziadas. Assusta-me a imagem desses senhores Com seus suspensórios, voltando Ao pó de suas idades imaturas Para vivê-las de novo, No esquecimento

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