quinta-feira, 6 de junho de 2013

Incompressíveis Antes de mais nada entender O incompressível saber dos matutos, Que não se deixam dobrar Pelos contratos escritos escondendo Em letras miúdas, quase invisíveis Ao olho despreocupado, as teorias Sem princípios... Perguntar ao eco dos poços d’agua, Descendo a corda e gritando, Sem resposta, mas convincente eco Nas solitárias manhãs nevoadas... A espantar os medos, as pressões Dos passos de umas vacas perdidas Da mangueira, com sede... A sede de tantos males, fuxicos, Encomendas de tais gritos antes Comícios políticos prometedores, A inação dos proscritos na lavra De curtir o sol desde madrugada Ao fim do dia lavrado , conciso, Seus princípios. De nada vale a prescrição de ritos, De nada vale a promessa crédito De outra parte desconhecedora De tais aflitos, pela seca rezada, Praga de outras reses, mortas, Feitas propagandas contra a seca De tais solícitos. Antes de mais nada entender O incompressível saber dos matutos, Que não se deixará olvidar Os contratos cooptados nisso De esconder termos fictícios De tais jornadas, visto a fereza Dos requisitos.

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