domingo, 14 de julho de 2013

Do ético ao cético “O cão (Canis lupus familiaris),talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. surgiu do lobo cinzento há mais de 100 000 anos. através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial por suas características físicas ou comportamentais. O resultado foi uma grande diversidade de raças, As designações vira-lata ou rafeiro são dadas aos cães de raça indefinida ou mestiços descendentes.Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o homem. excelente olfato e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, relativamente dócil e leal, inteligente e com boa capacidade de aprendizagem. Assim como o ser humano, também é vítima de doenças como o resfriado, a depressão e o mal de Alzheimer, bem como das características do envelhecimento, como problemas de visão e audição, artrite e mudanças de humor.” Eu sempre gostei de animais, mas me apiedo de ver cães sendo amestrados para servir de mascotes, guardas, guias, vigias de quintais, latindo o tempo todo para os que passam lá fora, livres dessas correntes e grades, sejam eles cães vadios, gatos reinosos, pessoas distraídas, todos estão soltos pela rua, menos o cão de guarda ou enfeite. Desculpem-me os “donos” de cães, mas dou valor à máxima que quem ama não maltrata. Tá certo que prendam esses animais, afeiçoados a nós, humanos? Há de se pensar que talvez o único animal que se agrada de nossa presença é o cão, os outros “estimados”, como macacos, papagaios, peixinhos, cobras e lagartos, só ficam conosco se engaiolados. Animais de estimação só são vistos assim unilateralmente, se lhes fosse dado a soltura para seus sentimentos, eles talvez ficassem por perto, mas a maioria foge, estou certo? Por que será que fogem, se são bem cuidados, alimentados, vacinados, banhados, e, o cúmulo da ironia: castrados!? Alguém sabe por que vestem cachorrinhos com roupinhas, ou melhor, eles, os cachorrinhos, sabem por que? Diferente dos humanos, amestrados antes, eles se sentem bem nus, com sua pelagem protegendo do frio e do calor, com seu sistema todo planejado para isso, confortavelmente... Eu também “tive” um cachorro de “estimação”, chamava-o duque, mas ele atendia por assobios também, este era meu amigo, gostava da minha presença, queixava quando eu saia e o deixava para trás. Um dia alguém lhe deu uma bola de carne envenenada, tentei salva-lo com leite, mas ele morreu estrebuchando... Cresci com o fato, senti muito, fiquei tempos ouvindo seu latido no ar. Mas aprendi que ele não era um igual, não havia lhe dado os mesmos direitos que com as pessoas, embora considerasse-o amigo. Depois, muito depois, “tivemos” outros, mas nunca mais foi a mesma sensação de amizade.

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