domingo, 4 de agosto de 2013



Em memória


O silêncio do retrato
Julga o comportamento ofensivo
Do ledor de cada riso...
Faz tempo que foi embora
O retratado, fica na memória
A espera do próximo ato,
Seja ele visível ou impercebível...
Está impresso no retrato.

Não acordem a ordem primeira,
Daquele dia esmerado
De festa e riso e fado...
Faz tempo, que não demora
Será também apagado
O impercebível sarcasmo
Impresso naquele ato,
Agora acovardado.

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