domingo, 17 de novembro de 2013

Asas abertas


“Sob as asas estendidas
Da pomba da paz viveremos...”
Procuro chegar a este lugar,
Talvez a este momento

De paz,

 Quando a consciência,
Chamada por alguns religião,
Estará com o lírio da Santa
Espalmando a razão.

Razão de ser e criar,
Recriando geração a geração
Plantando por esperar
A semente do bem.

E sobre meus pensamentos
A asa estendida
Da conscientização
Será bem vinda.








Sei porque estou aqui


Escrevo sobre as desimportâncias
Que, com o tempo,
tornaram-se importantes
Para mim...
Talvez você veja de outra forma,
Mas desimporta a mim a importância
Das coisas importantes quando
Não as posso alterar,
Nem de leve, para mudar
Seu grau de precisão no meu dia a dia.
Escrevo sobre pequenas interações,
Como das moscas rodeando meu prato,
Dos pernilongos rodeando meus braços,
Que não se importam com o doce
De meu prato, mas com o sangue doce
De minhas veias...











As fotos dos lugares


São quase sempre mais bonitas
Que os próprios lugares...
Enganam-me assim a respeito
Das praias lindas nas fotografias,
Das poses eróticas,
Das soluções fáceis,

Provam ao meu olhar
A hegemonia dos paladares
Sobre pratos vermelhos...
Importa o real?
Mas o real quase sempre
É mais feio...





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