sexta-feira, 20 de dezembro de 2013



                         25 de dezembro, aniversário de nascimento de um divo muito caro, à minha consideração. Revejo meus conceitos ao analisar a intimidade que possa ter com ele, para compartilhar esta efeméride. Há dois mil e treze anos nascia esta pessoa, sublimada pela conduta que o tornaria o Messias, portador da boa-nova, o evangelho. Do evangelizador quero ressaltar o que procura ensinar o seu proceder aos discípulos. Do que pregou, quanto conseguimos seguir? Nós, cristãos, que brindamos a esta data, fazemos por merecer tal regalia? Podemos nos considerar puros de coração, promotores da paz, misericordiosos, humildes a ponto de merecer tal herança?! Seremos, um dia, o sal da terra? A consciência de cada um irá dizer ...
                         Sobre o aniversariante, nascido numa época conturbada, fugindo da perseguição de Herodes, que, temeroso do surgimento de um novo rei, mandara matar todos os meninos com até dois anos, se esconde no Egito e só volta com seus pais para Galiléia depois da morte do rei. Batizado por João batista no rio Jordão, é reconhecido como o Messias. Nas palavras dele: -Eis o Cordeiro de Deus, o que tira o pecado do mundo. Nas palavras de Jesus:-Não vim para ditar leis, mas para cumpri-las. Se queremos ter a intimidade de festejar o aniversário de Tal Pessoa, devemos, ao menos tentar seguir suas normas de vida.
                         Jesus falava por parábolas, dentre elas cito a que diz do semeador, que ao semear deixou sementes a beira da estrada, que os pássaros comeram, outras jogou em terra pedregosa, que murcharam, algumas entre espinhos, que as suplantaram, mas umas tantas semeou em terra boa, que germinaram e deram bons frutos. E dizia depois:-quem tem ouvidos que entenda...
                         Conhecemos, em nossos dias, poucos seguidores da palavra de Jesus, merecedores de comemorar a data de seu nascimento, a maioria de seu “rebanho” se extravia no caminho, semeia em terras pedregosas, vive entre espinhos, sucumbe ao ataque dos chamados por Ele de aves predadoras.
                         A comercialização deste dia é um acinte à pessoa que se quer reverenciar, que prega a humildade, que expulsou os que comercializavam no templo, que deixou claro sua visão de repúdio a certos procedimentos...
                         Dito isto, quero parabenizar este Amigo, mesmo sabedor de não cumprir todas as suas normas de viver, e, porisso, não merecedor de tal amizade, humildemente cumprimento o Messias de minha fé.           

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