sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014



O olhar da borboleta


Não sei bem se ela olha
Ou cheira
Ou instintivamente passeia
Sobre flores adocicadas.

Sei que ela perambula
Pelo jardim da casa
E suga o pólen
Da mais brava.


















malária


Os olhos dela são negros,
lindos,
Expressivos,
Mas vêem a mesma cena
Dos amarelados
Pela febre.

A circunstância é mórbida,
Os passos lentos
Dão a volta nos canteiros
Aflorados...
Esperam o doutor e
Sua teorias.

Apenas esperam,
Desesperançados nele,
A próxima visita.
Em algum lugar haverá
uma esperança para
se olhar de perto.

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