O olhar da borboleta
Não sei bem se ela olha
Ou cheira
Ou instintivamente passeia
Sobre flores adocicadas.
Sei que ela perambula
Pelo jardim da casa
E suga o pólen
Da mais brava.
malária
Os olhos dela são negros,
lindos,
Expressivos,
Mas vêem a mesma cena
Dos amarelados
Pela febre.
A circunstância é mórbida,
Os passos lentos
Dão a volta nos canteiros
Aflorados...
Esperam o doutor e
Sua teorias.
Apenas esperam,
Desesperançados nele,
A próxima visita.
Em algum lugar haverá
uma esperança para
se olhar de perto.
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