migrantes
Depois da livre nascente
As pedras confinam as águas
Prementes de espaço e ar
E brisa e rota caminho do mar...
Da América, China, Bálcãs...
Exuberantes colinas
Depõem ao rio suas flores
Que murcham o inverno
Das cores básicas
De respirar...
Depois da foz a nascente
De novas aguadas livres,
Respiram o ar da nobreza,
Sensíveis ao seu respirar
Se balcanizam na América
Transluzindo inventivas
Das flores reativadas
Para a próxima
Primavera entre suas
Águas livres.
O sino da vaca
Amiúde recordamos
O badalar daqueles sinos
Nos pescoços das vacas matrizes...
Seria guia ou aviso?
Seria mais do que isso
A vaca reproduz nesses
tempos
De modernidades
Badalando outra vez
O mesmo sineiro grave
Das épocas vadias...
Amiúde retornamos
Aos sinos avivadores da
Presença de pescoços postos
À prova de destinos...
Seria guia ou aviso?
Seria bem mais que isso
O sineiro ainda grave
Das alegorias fantasmas
Das vacas de presépio
Na imaginação tardia
Das frases incertas.
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