domingo, 6 de abril de 2014



barro feito homem


Eu, o barro feito homem,
Acordo no meio da tarde
Inda madrugada...
São silêncios de barulhada
A escola soltando crianças
Instando-os a fazer nada.

Espio o que venho expiando
Pelos dias levados a sério,
Embora feitos para bailar,
A apenas grave oferta
Dos pródigos defeitos
Ocultados pelas tardes.

Agora vestidos ao avesso
São meninos tatuados,
meninas grávidas de fato
De terem esperimentado...
Quem somos, apesar disso?
Somos o barro feito gente!

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