Pernas de pau
Por favor,
não tragam pernetas
Para essa
corrida de obstáculos...
Sejamos
sinceros, não da mais...
A corrente de
ineptos para o mundo
À meio
caminho de seu destino...
Animais
irracionais, embora racionais,
Deixam marcas
de sangue
À sua
passagem... Sujam de lama
A fama de
raciocínio e fé...
Liberam esse
odor podrido,
Resvalam nas
valas dos brejos...
Por favor,
não façam pernetas
Os corredores
esperados vencer.
Por isso o
escuro
O escuro
proporciona ver
Os rostos
desativados pelo claro
Dos incididos
hoje...
O escuro
mostra defeitos
Apagados pela
luz,
O escuro
apresenta cenários
Reinventados...
Aqui podemos
imaginar pessoas
Trafegando
pelas idades...
Podemos até
personificar
Momentos revividos.
O escuro
pinta momentos difíceis
Com certa
facilidade...
Pinta
sorrisos onde pode
Estar havendo
lágrimas...
Por isso o
escuro.
Divisão dos
seixos
A vida havia
dado exemplos,
A vida havia
deixado brechas
Para os
sentimentos...
A vida havia
trazido ventos
E galhos
quebrados e amontoados
Na memória
doutros tempos.
Aqui nos
dividimos,
Somos
seletivos aos sentimentos,
Tornamo-nos
frágeis, inusitados.
Expando o
próximo momento...
Mas a vida
não traz esse momento,
Cansou-se de
momentos...
De brechas e
oportunidades.
A fiada
simplesmente esvai-se
Nas dores de
quebrar conceitos,
De falhar membros,
de coalhar
Olhares
nessas cataratas...
A vida assim
se dilui
Em nadas.
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