quinta-feira, 31 de julho de 2014



canteiros



Nada mais eterno que este momento
Onde dialogam memória e esquecimento...
Quando te fizeste silêncio acordaste o
Assustado pela ausência de uma voz,

Alienados da presença que ocupa o lugar
Dialogam com retratos na parede surda,
Aqui todos tão iguais e tão distantes...
Do sorriso monalisa ao pó da estante.

A dor se solidariza com a morte.
A morbidez se funde à morte,  mas
A solidão se esvai com a morte.

Qual a verdade? O céu não é azul,
A flor não é para ser colhida, ,e enfim,
A morte, não é o fim da vida.  



Sergiodonadio.blogspot.com

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