sábado, 13 de setembro de 2014



si·ne·cu·ra
(latim tardio [beneficium] sine cura, benefício sem cuidado)Emprego remunerado, de pouco ou nenhum trabalho. = CONEZIA, MAMA, MAMATA, NICHO, PREBENDA, TACHO, TETA, TRIBUNECA, VENIAGA
Ainda estranho ver,
Entre as poucas notas de alegria,
As tantas de desalegrias...
São pessoas, animais, coisas,
Trucidados por uma corja
Determinada a exterminar
O que resta de fomento à paz!
São misérias fabricadas!
Democraticamente?  Capaz...
É coerente o valor de nosso voto,
Se é incoerente quem o faz?
Para que precisamos de
Uma eleição a mais?
Pelo medo das armas baionetadas
Lutamos, lutamos? Nada mais...
Qual a liberdade conseguida?
A de ser obrigado a votar?
Qual a ferocidade demolida
Nessa segurança incapaz?
Qual o valor agregado à vida,
Se a vida já não vale mais?
Mesmo execrando ditaduras,
Qual a importância de votar?
Perante tal sinecura
Ainda estranho ver alguma alegria
Nessa espera de esperar.

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