quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Assomadouros
Do livro contexto
Quantas vezes falamos
Das utilidades inúteis?
Talvez mais de cem,
Por inúteis, deixadas de contar.
Da facilidade de sorver defeitos
É que estamos juntos
A desejar bom ano,
Até aos eleitos!
Quantas vezes “desutilizamos”
Erros de informática?
Antes imperdoáveis, agora
Corriqueiros?
Por um ano inteiro desse calendário
Erramos pela aí
Nossos passados...
Perscrutando futuros iminentes,
Como fora hoje divisória
de opiniões contrárias...
Tantas vezes nos deixamos ir,
Antes das madrugadas

Sem pensar nas tempestades
Das ações em equilíbrio
Com as reações...
Tantas as vezes repetidas
No mesmo erro
A esperar que esse erro
Se torne acerto
Pela teimosia de errar
“Disterço”.
Repetindo a sintaxe
Do pragmatismo
Nós é o que não somos,
Nós faz o que queremos,
Que o tempo de errar
É inóspito de acertos...
Assim, por que assomar
O que seria o certo,
Se erros são capazes
De acertar em cheio?
Sergiodonadio.blogspot.com

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