quarta-feira, 22 de abril de 2015



Sem tempo


Um longo longo tempo...
Que te parece,
Usar as asas
Que não tens
Para voar teus sonhos?
Um longo tempo entre
O plano e a execução
Um longo tempo
Perdido em ilações...
Um longo longo tempo
passeando ideias
 pelos corredores da mente
procurando vazios
para onde possa remendar
acontecidos
e pausar
o hoje para o futuro
porventura sonhado
voar, sem tempo...






No silêncio absoluto
Do livro pinturas ed. Amazon.com

É no silêncio absoluto
Que se ouvem os mínimos
Barulhos,
E nos mínimos silêncios
Que se pode pensar tudo.
O igual dos dias
Nunca é o mesmo...
As diferentes nuances
Passam despercebidas
Pela mente distraída
Nas necessidades.
Na conversa distraída
Sinto falta
Do silêncio absoluto
E seus mínimos ruídos
Alardes.
Somos as manhãs da vida,
Depois
Somos tarde.

Sergiodonadio.blogspot.com




Gerações migrantes


O futuro
Rápido se tornando
Passado...
O passado esquecimento,
O presente presenteado
Sem noção.
O tempo,
Este milenário,
Quase não se mostra,
Apenas ruge pelas costas
Do ilusionado. 
Assim a ponte, desfeita,
Expõe-se às intempéries
Das poucas chances...
-“maledetta” diria meu avô,
Capinando carrapichos
Em roça alheia.



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