quarta-feira, 13 de maio de 2015



Cuidando prá que deságue...


As almas entendem o fluir
Do corpo, preciso mais que isso
Prá saber-me vivo, ou morto?
Todo tempo é sentimento,

De amor, de ódio, de paixão
Ou vicio, tem até o tempo 
pra contrição... Até esperançosos
 desesperançam desse findo

É de se pensar o elegido
Quando a vida toma rumos
Que desarrumam...

Se a palavra toca o coração
Pensas ser sempre doce,
Mas, às vezes, é doce não.






Dos males ensinados


O mal que te aflige, menino,
Te faz ordeiro, a ordem
É o primeiro Mandamento
Das relações humanas...

O caminho das venturanças
É de pedra, as arredondadas,
Outras pontiagudas... Todas,
À  certa percepção, pedras.

E pedras serão vasta relação
Para o sempre entre teu passo
E o sonho do próximo evento.

O mal que te aflige, menino,
Para teu íntimo momento
É o extrínseco esquecimento.






Resmungos


Ouvir o som que se fez silêncio
Chamar a luz da escuridade,
Assim o poeta vê a noite vinda
Tornar-se noite, de verdade.

Ouvir estrelas resmungar o céu
Na procura de sua claridade,
Assim o poeta faz das ondas véu
E o mar funde-se à eternidade.

No fim do tempo de ser menino
Sabe o poeta a maturidade
E faz da estrela próxima seu sino

Assim que o dia acorde a realidade
Vence o poeta o sono matutino
E o sonhado passa a ser verdade.

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