terça-feira, 30 de junho de 2015

Sobre a maioridade a apenar
Catai as sobras do mundo
A cobrir os que dormem 
Em papelões imundados
Pelas calçadas frias...
Catai do bem o mal maior,
A incapacidade de dividir cobertas...
Catai das fomes a resposta
Ao desespero vindo de antes...
Dos desesperos a fonte...
Das fontes a prosperidade ímpar,
A fazê-la par com esses
Que vagueiam pelas fomes
E não sabem por onde começar,
Ou terminar o não começado.
Vagai por essa quimera
Que nem vive mais!
Calai da fonte a resposta
Que não vale mais, a maioridade
Depende de quando se começou
A sonhar viver, ou ter o direito
De viver o sonho...
Apenar a circunstância do que
Não pode começar,
A que fim vai dar?

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