sábado, 4 de julho de 2015






O tempo vem e vai...
Vem e vai...
Vem e vai...
Até que um dia
Se sinta incapaz.





Queremos que a vida nos dê...
Queremos algo de graça...
Mas a graça é imaterial
E não se deixa ceder.












A historia que se repete
Não te ilude.
A historia que se repete
Não te ilude.
A historia que se repete
Não te ilude.
A historia que se repete
Não te ilude.
A historia que se repete
Não te ilude.
A historia que se repete
Não te ilude...
Mas te leva a fazer
O que não pude.













A vida nos prende
Atrás da porta.
O outro lado
É uma incógnita.










Gangorra


No vai e vem da gangorra
Uma verdade atormenta:
Na volta ninguém socorra.


Para Jacira


Não quero deixar o amanhã
Só por conta de Deus,
Ou da sorte...
É preciso caminhar firme,
Ouvir meus pés na calçada
Trotando comigo sobre eles,
É preciso seguir meu olhar
Procurando para mim
A melhor paisagem,
Cenário do meu amanhã.
Não posso esperar em Deus
Somente
A força de caminhar,
Ou à sorte.
Então correremos juntos
À procura da paz, com Deus,
Pela sorte.






Fechando o face book


Apaga-se a noite,
Não tem ninguém no face,
Não ouço falarem na sala,
Não ouço cães na rua...
A noite apagada destoa
De tudo que foi o dia...
Do alarido da tarde,
Do terminal sol com chuva...
A noite que se apaga
Retorna-me a mim
Carregado de planos
E esperança velada
Por mais uma noite
Deixada apagar-se
Para ser manhã
No amanhã que chega
Devagarando a noite
Sendo feliz assim...
Desacordando o dia
A apagar-se em mim.

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