quarta-feira, 16 de setembro de 2015





Não se pode
tirar do bolso
A cada desgosto
Um novo rosto...






Milhares de soldados
De terracota
Vigiam soldados de verdade,
Seus escultores








Amor à primeira visita

Os olhos se procuram
Dos lados opostos da sala...
No instante o coração dispara,
Vigia riso por riso
Como querendo devorar
Um sexto sentido.
Olhos cruzam com olhares
Numa intenção empecível,
A conversa guarda em gestos
Pensares profundos...
A paz direciona o mundo.
A princípio o tempo absoluto,
Uma nesga de sorriso,
Um gesto de improviso,
Agora acomodados sorriem
Abertos ao diálogo lícito,
Amizade à primeira visita,
Amor entre cílios cofiados
E mãos aquecidas ao acaso...
Querer dizer a coisa certa
Mesmo do modo errado.


Poesia é um vitral,
Quem está por fora
Vê tudo escuro nela.
Tem de entrar para
Ver sua aquarela...

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