sábado, 21 de novembro de 2015



Pelos vazios da noite
Pensemos claro
Na claridade
Do silêncio horário...
Pelos vazios da noite
Sonhemos sonhos
Que nos sejam graça...
Pelos vazios da noite
Orcemos obras
Inacabadas, prontas...
Pelos vazios da noite
Casemo-nos mil vezes
Numa mesma festa
Nessa indigesta fase
De não dormir a noite
À espera do sonho
E sua estral promessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário