quarta-feira, 23 de março de 2016

Nervos de aço
Os nervos podem ser de aço,
Mas fundem-se ao fogo...
A fala pode ser de gelo,
Mas ferve ao calor do assunto...
Tudo quanto inda flamamos ser
É passível de perecer
Ao som do rádio dizendo
A posse aos imerecidos.
Tudo que poderia ter sido
Volta-se contra este sonho antigo
De liberdade!
A liberdade de viver o descanso
Do guerreiro. Não mais com o tempo
Comprimido entre risos
E tristezas...
Levamos os dias... Sempre, ou quase,
Em compromissos presos.
Aqui todos somos corresponsáveis
Pela ação ou inação dos descendentes,
Que se comprazem, parece,
Como nosso desassossego.
sergiodonadio.blogspot.com

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