segunda-feira, 11 de abril de 2016

Sem destinos
Do livro Teceduras

Os movimentos se levantam
Mas a casa não se acorda,
Dorme, como se fora morrer
O sol outra vez na mesma janela

Outra vez o mesmo perguntatório:
-quantas manhãs se passaram
Desde a revolução daqueles cravos
Nas lapelas dos usurários?

Os movimentos se levantam,
Partem para as jornadas
Como fora um outro obrigatório

A percepção dos nadas de hoje,
Repetidos nos nada de ontem,
Nas dúvidas de sempre...


Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Saraiva, Perse, Clube de Autores,

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