terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Sempre é tempo


Olha a hora!
Talvez seja tempo
De sorrir de novo…
Ou tempo de chorar o tempo,
Tirar o feijão do fogo,
A roupa do varal,
Varrer suas sujeiras
No tempo do quintal…
Uma celebração
É sempre bem vinda
Entre as rusgas e regalias
Na fusão de gentes e horários,
Às vezes indevidas
Neste iletrado senhor,
Que passa, e passado o tempo…
Ao tempo se esmola.
Olha hora!
E perca um segundo
A mais que antes
A seguir o instante…
De ir-se embora.


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O fogo reclamado


Os meninos brincam de alienados
Enquanto o mundo gira alienador
E o dado continua a ser quadrado.
Os meninos brincam de alienados
E as fomes avançam sobre a reles,
A chamada por raça humanidade.
Os meninos brincam de alienados
Ao forrar suas fronhas dessa baba
Enquanto sonolenta seu cansaço.
Os meninos brincam de alienados
Enquanto devedores lhes pagam
Para além pós graduação em algo
Que os consome no tempo lavado.
Os meninos brincam de alienados
E a fome campeia suas ideologias
No conforto ante americanizado.
Mas dias continuam sem favores,
Apenas sobreviventes caminham
E os fenecidos recebem flores…


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