quinta-feira, 18 de maio de 2017




























Revoos

O tempo passa,
Revoando nossas tristezas…
Um pé de alecrim secando
Testemunha que o tempo
Assim o seja. Sou feliz?
Estou tristemente feliz
Com essas incertezas…
De todos ver passar
Por mesma janela de horas,
Coberta de acontecências
Como heras em muros,
Que cavam suas raízes
Em nossas fendas.
O tempo sarça?
Não na memória
De lembranças.
Redundância?
Mas também insistem
Em existir deslembranças…
D’onde nomes íntimos
Não estão mais aqui,
Neste arrazoado feito
Poema inacabado,

Com antecedências.

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