quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Pardieiro


As passagens bíblicas assustam,
Parece se repetirem a cada ato,
Inútil a sombra das arapucas…
Emergindo a cada desagasto,
Um Caim para cada irmão Abel
Na linha turva das negociatas.
Cobras ofertantes não falta,
Têm todas as maçãs, das doces
Ao gosto forte das amargas…
A estupidez genérica espanta
Ao tato compressões digitadas.
Quem se pode salvar da oferta?
Agora o santo, o que nada sabe,
Volta ao noticiário onde a bíblia
Se repete nos judas de cada fase…
Todos se sentem imunes à esse,
Ensinado temer, não respeitado,
Nesses tempos por “dinheiro”,
Além das sobras e dos retalhos
A força vil desse metal se impõe,
São trinta dinheiros nessa babel.
Desforra-se aqui o mendigo, que,
Em não tendo tanto se contenta
Com as moedas nesse pardieiro.

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