sábado, 3 de março de 2018

As veleidades
Ouvido de um velho sábio:
"As veleidades de cada um
Divergem com as parcerias",
Excentricidades veleidosas,
Assumidas em atos, escusos?
Embretados nas serranias…
Para uns, dinheiro fácil,
Aos outros, boa pescaria…
Um malfadado escusado
Em formas erradias…
As veleidades de cada um
Fazem da morte nova vida,
A outro o fim da linha,
Fraca magia…
Do nascer de sol geado
Ao pôr do sol vermelho
Entre eucaliptos eretos
E uma saudade indizível
De cada recomeço…
A veleidade de ter tido
No tempo novo endereço…
Talvez o sonho deixado
Sonhar o tempo inteiro
Que amanhã farás isso,
Mas ainda é cedo?
E se o tempo te roubar
O amanhã de manhã cedo?
Esta vontade hesitante
Deixa correr adiante
A volubilidade carreira…
Amanhã, já estarás maduro
Mas as viagens do futuro
Passaram no ontem medo…
Utopias fazem os dias
Virarem sonhos falidos
Entre vontades vencidas
Pelas dores das idades
Acumuladas em fazimentos
Entre obras de arte, casas,
Arruamentos…
Chegou teu amanhã cedo,
O tempo não te faz medo,
Apenas cansa a vontade
De partir, navegar, amar
O que te fora caro um dia
E se desfez em alegria.
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