momentâneos
Se meu corpo
Não quisesse dormir agora
Me manteria acordado os olhos
De uma razão de fatos...
Mas estou cansado, de mãos doídas,
As plantas dos pés ardendo estradas
E uma canseira nos olhos,
Que se apagam.
A mente acorda ainda
Os sentimentos mais hostis à mágoa.
Sei, como não sabia antes, que
É rude o atual instante.
Antes que se apague a noite
Desses meus cansados membros gastos,
Procuro ouvir os cânticos
De meu tempo menino...
Aquilo sim, a minha vida basta
Para explicar porque, frente à dor,
Que passa,
Ainda estou sorrindo.
domingo, 17 de outubro de 2010
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