No fundo azul distante
No fundo azul do longe
O fogo dum sol posto
Acorda o pio dos filhotinhos
Esperando a volta dos pássaros mães
E suas presas do dia,
Como se fora arte.
Assim parece fácil
O romantismo das ribanceiras,
Mas não é tanto, urge esconder
Nos cactos os pios nervosos,
Uma lição de fatos para
Esse bicho homem.
As ondas da água entre
As sombras e as varas das taboas
Assombra a pequena ave,
Que nem voa. A luz dos
Vaga-lumes encanta
A umidade escura de agora.
No fundo azul a noite principia,
Os pios se apagam, dormem
Os últimos bugios. Silêncio.
A noite está queixosa de
Arrependimentos.
Se apaga o dia.
segunda-feira, 7 de março de 2011
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