quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016



Acorda!


Acorda!
Que o tempo não é de lamúrias...
Acorda!
Que é tempo de arregaçar forças
E procurar pela criatura em ti,
A que produz e reproduz almas!
Acorda!
Urge procurar razões de estar aqui!
Acorda!
Neste sono em que sonhas, perdura
A falsa a utopia mostrada em si.
Sê otimista, sem perder a rota...
Acorda!
É essa a fome de fazer futuros!
A corda!













Olham-te de soslaio
Os que passam...
Pois não sabem porque
Estás aqui entre
Vidraças e vidas quebradas
Cacos espalham-se pela aí...
É que todos quebramos,
Uma vez,
Esse material saturado
De ser.
Entre esses cacos da luminária
Te reconheces?
Tu és aquele que não se desfez.
Deslizou entre vidas quebradas,
E se refez.













As parições


As parições de cada fase
Se amontoam,
Acotovelam-se para ver
Passar a próxima...
Hoje menino, amanhã quem sabe
Um trouxa a mais pela cidade,
Parido disso
Que uns chamam experiência,
Outros, destino,
Há ainda os que opinam
Sobre o bêbedo na calçada,
Um ser abaixo das consequências
Respirando derrotas...
Mas não se apercebem que
Ele é igual a todos,
Menos perverso talvez
Com os outros.

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