quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Tintada


Toda porta que se abre
Descerra uma surpresa,
Cortina que se desata em nós
E troveja…
Aí a porta bate
De volta,
Faz-se preciso tramela-la
Por dentro ao ouvir do vento
A ameaça.
Daí a porta, ao ser fechada,
Tranca pra fora o vento,
Que desaba.
É preciso a esperteza de eu menino
Para descobrir como
Esconder a mão,

Mesmo tintada…

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