Quando o sol
se põe
As verdades recrudescem
Com tal
força intrínseca
Que a dor
espairece entre
Parições antigas...
Agora, às
seis horas da tarde
A face enrubesce
a desfaz-se
Em folhas
soltas de preces
E raízes descarnadas...
Agora todas
as sombras
Se desensombram
dos nós
Que tropeçavam
nelas
Ao sol do
meio do dia
Expresso em
agonias...
Outonal
A linha tênue
Entre as
franjas do verão
E as
outonais se iluminam
A este sol
brilhante
Das onze
horas deste dia
Disposto às
alegrias de viver
E viver-me
em sentimento...
A linha se atenua
em suores
Nesta manhã
de afazeres
E desfazeres
de imbróglios
Advindos das
festas finais
De um ano pandêmico
E bagaço
demais...
sergiodonadio
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