domingo, 18 de abril de 2010

Das utopias

No céu de agosto a nuvenzinha
Passeia forma de barco a vela,
E, vai-se, como se por encanto
Viajasse a brisa do sonho nela.

O que seria do dia agora se
O pudesse viver nessa janela?
Se me fosse outra vez aurora,
O que faria da vida, aquela?

Já tornou tremendo esforço
A janela pra o sonho torto,
Como se fora apenas dela

O zarpar em pleno agosto
Levando, a contra gosto,
O encanto da vida nela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário