Havia um menino,
Cortador de lenhas,
Que descuidadamente cortou
O pé e sangrava.
Faz tempo. Faz tanto tempo que
Só não esqueço o sujo das faces e
Seu olhar em desespero.
O tempo esfumou-se...
Não sei do menino nem sei
Da clareira,
Sei do olhar, que continuo vendo,
Tão desesperado e sujo como
Do fornalheiro, nas lixeiras.
Nas lixeiras da cidade
Já não é de uso os fornos à lenha
Mas Se usa meninos, para
Meu desespero.
domingo, 18 de abril de 2010
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Amei pai!
ResponderExcluirParabéns seu Sérgio. Quem diria o Sr um blogueiro! Abraço
ResponderExcluir... que coisa boa ver este blog ... fiquei muito feliz !!!
ResponderExcluirAgora quero ver aqueles papéis que estão nas gavetas ... um a um sendo colocados à disposição daqueles que queiram "viajar" e se emocionar com as palavras que vem deste coração tão especial e singular.
Obrigado por compartilhar conosco seus sentimentos!
Abraço!!!
Ingo