O jarro antigo
Aquele jarro simples na estante
Espelha tantos passados...
Não é antiguidade comum
Dos fundos dos mares,
Tem o gasto das mãos
De minha avó,
Carregando as águas de beber
E as banhas de fritar...
Carregado das mágoas e
Lembranças,
Memória de um tempo casual
Entre esperança e desânimo,
As palavras cansadas de orar
E as vidas sorvidas.
Antigamente este jarro continha
As lágrimas.
domingo, 26 de dezembro de 2010
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