vizinhança
O escuro da pele,
O encanto dos olhos, negros, enormes,
Fixos no reflexo da manhã,
Enfim a face verberando o ser,
Vindo ao mundo para vencer, se não,
Ao menos para não perder
Cada luta, cada desafio, cada fera
Que é cada momento
A ser vivido...
O escuro aos olhos
Racistas da vizinhança clara, sobressai
Entre os outros olhos, menos vivos,
Chegados ao lugar certo para perder,
Se não, empatar com o outro,
Apenas o suficiente para
A luta diária de sorrir choramingando
As falhas e pintas
De ter vivido.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
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