Abrangências
À luz do sol a noite aviva
A próxima, descingida
De alguma aproximação
Entre as visões no escuro
E o escuro da claridão.
A luz desse sol ofusca
A visão tida no escuro
De coisas desacontecidas,
Pensadas vivas na reflexão,
Agora exposta à fusão.
O que passa e acena
Não é sujeito de pena,
Apenas veste-se mendigo
Na acalorada vertigem de
Não ser mais o que pensa...
Talvez mesmo a cena,
Vista antes no escuro,
Ao claro amanhecido
Seja a sombra desluzida
No desbrio da solidão.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário