soluto
Eu serei
Meu próprio cão de guarda.
Evitarei assim
As horas das madrugadas
De ouvir ganidos,
Repetidos choros
Pela fome de outros dias...
Eu serei meu guardião agora,
Não terei mais que arrumar a casa
Nem fechar as portas
Ou travar os medos...
Que o meu medo
Diante de minha ferocidade,
Terá ido embora.
Manuseio dos pensares
Acomoda-me ver
Que as entrelinhas repetem
As linhas escritas...
E não há segredos ou fuxicos
Entre as palavras,
Mesmo as pensadas e não ditas,
Aparecem aqui
Psicografadas.
Mas sou o autor
De minhas próprias derrotas
Para este senso de rever
O dito em cada letra
Desenhada.
domingo, 1 de janeiro de 2012
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