terça-feira, 10 de julho de 2012
A cada treze
Por vagar encantos
Sobre o perfume da hora
Ela borda flores num pano de janela,
Que são suas lágrimas jogadas fora.
Vejo-me como me vês,
Tu que perguntaste há pouco as horas,
Eram já as três da tarde
Preguiçosa de ir-se embora.
Por vagar por esses olhos lacrimosos
Sei que a tristeza borda-te as horas
Nas flores contadas a cada treze
Perfazendo o tempo na demora.
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