domingo, 7 de outubro de 2012
cachecóis
A moldura emoldura
O que o espelho vê de você:
Um tanto a estatura,
O sorriso mensurado
Num tanto de ranzinice...
Mas a sempre fiel moldura
Cachecol do que se vê,
Agasalhando a figura
Do berço à sepultura...
Que será sempre você.
besouros
fb
Passeia
Sobre o lustre
Um besouro preto,
Sobrevoa a haste
Até cair
Lá dentro,
Debate-se,
Aquieta-se...
Morre?
Vejo esta figura
Feito um homem
A debater-se
Nos abajures
Dos quartos
Prostíbulos,
Comparo-os...
Enfim somos iguais?
Somos animais
De um mesmo mundo,
Desigual,
Profundo...
Profundamente
Sujo.
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