segunda-feira, 1 de abril de 2013
facto transeunte
Embora o tempo tente apagar
As marcas das revoltas,
Desiludidas de ser, aqui ainda
Estaremos, por merecer,
Abrindo portas, fechando agruras
Antes que amanheça
Nova criatura.
Assim nos comprometemos
Ao nascer, gerar o conhecer a nós,
Nosso potencial de ferir,
Não o outro, o nosso íntimo arrependimento...
Lições de viver passam ao largo quando nos desfazemos em labros
Seres desocupados de nós, aprendidos ser bandidos de nós.
Vê, tudo que fazemos retorna
Ao esmo de ferir as mãos, a consciência, o nascimento doloroso, Ao facto de perecer pouco a pouco...
Respondendo por não ser.
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