Leitura de mãos
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Para reconhecer o bom
Momento
Será preciso simplificar
Os pensamentos...
Não exagerar na postura
Frente à criatura.
Não postergar a feitura
Ou a leitura...
Das mãos calejadas,
Irreconhecíveis ao pé do fogo
Das noites frias, quase gelo,
Das invernadas...
Ler o que diga o olhar
De soslaio ou afrontamento
Sem pejo do acontecido
Ou esquecido de ser.
Para reconhecer momentos
É preciso vivê-los
Plenamente, suadamente,
Explicitamente.
Depois poder contar
O vivido ou sonhado olvido
De todos os desenhos
Nas palmas dessas mãos.
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