25 de dezembro, aniversário
de nascimento de um divo muito caro, à minha consideração. Revejo meus
conceitos ao analisar a intimidade que possa ter com ele, para compartilhar esta
efeméride. Há dois mil e treze anos nascia esta pessoa, sublimada pela conduta
que o tornaria o Messias, portador da boa-nova, o evangelho. Do evangelizador
quero ressaltar o que procura ensinar o seu proceder aos discípulos. Do que
pregou, quanto conseguimos seguir? Nós, cristãos, que brindamos a esta data,
fazemos por merecer tal regalia? Podemos nos considerar puros de coração,
promotores da paz, misericordiosos, humildes a ponto de merecer tal herança?!
Seremos, um dia, o sal da terra? A consciência de cada um irá dizer ...
Sobre o
aniversariante, nascido numa época conturbada, fugindo da perseguição de
Herodes, que, temeroso do surgimento de um novo rei, mandara matar todos os
meninos com até dois anos, se esconde no Egito e só volta com seus pais para
Galiléia depois da morte do rei. Batizado por João batista no rio Jordão, é
reconhecido como o Messias. Nas palavras dele: -Eis o Cordeiro de Deus, o que
tira o pecado do mundo. Nas palavras de Jesus:-Não vim para ditar leis, mas
para cumpri-las. Se queremos ter a intimidade de festejar o aniversário de Tal
Pessoa, devemos, ao menos tentar seguir suas normas de vida.
Jesus falava por
parábolas, dentre elas cito a que diz do semeador, que ao semear deixou
sementes a beira da estrada, que os pássaros comeram, outras jogou em terra
pedregosa, que murcharam, algumas entre espinhos, que as suplantaram, mas umas
tantas semeou em terra boa, que germinaram e deram bons frutos. E dizia
depois:-quem tem ouvidos que entenda...
Conhecemos, em nossos dias,
poucos seguidores da palavra de Jesus, merecedores de comemorar a data de seu
nascimento, a maioria de seu “rebanho” se extravia no caminho, semeia em terras
pedregosas, vive entre espinhos, sucumbe ao ataque dos chamados por Ele de aves
predadoras.
A comercialização
deste dia é um acinte à pessoa que se quer reverenciar, que prega a humildade,
que expulsou os que comercializavam no templo, que deixou claro sua visão de
repúdio a certos procedimentos...
Dito isto, quero
parabenizar este Amigo, mesmo sabedor de não cumprir todas as suas normas de
viver, e, porisso, não merecedor de tal amizade, humildemente cumprimento o
Messias de minha fé.
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